Bem-vindas ao blog Bruxa Moderna! Hoje vamos falar sobre um tema poderoso e transformador: a Comunicação Não Violenta (CNV). Em um mundo onde conflitos e desentendimentos são comuns, a CNV surge como um caminho para construir relações mais empáticas e conscientes. Vamos juntas descobrir como esta prática pode mudar a forma como interagimos com o mundo!

O Que é Comunicação Não Violenta?

A CNV, criada por Marshall Rosenberg, é baseada no princípio da Ahimsa — o estado natural de compaixão quando não há violência no coração. Este método de comunicação não é uma forma de evitar desacordos, mas sim uma maneira de aumentar a empatia e melhorar a qualidade de vida de quem a pratica e das pessoas ao redor.

Ahimsa e Comunicação não Violenta
Ahimsa: o antigo princípio indiano de não-violência que se aplica às ações dirigidas a todos os seres vivos. É uma virtude fundamental nas religiões indianas como o Jainismo, o Budismo, o Hinduísmo e o Sikhismo.

A Essência da CNV

A CNV é um caminho para estar no mundo que visa servir à vida e criar conexões de tal forma que as necessidades de todos possam ser atendidas através do cuidado natural.

Princípios da Comunicação Não Violenta

Observações

Na CNV, começamos com observações concretas, específicas e neutras do que vemos ou ouvimos que estimulam nossas reações. Isso cria uma realidade compartilhada e dá contexto à nossa expressão de sentimentos e necessidades.

Sentimentos

Os sentimentos representam nossa experiência emocional associada às necessidades atendidas ou não. Identificar e expressar esses sentimentos nos ajuda a assumir a responsabilidade por nossas experiências e facilita que os outros entendam o que é importante para nós.

Necessidades

Nossas necessidades são a expressão da nossa humanidade compartilhada. Elas são o que está mais vivo em nós: nossos valores centrais e anseios humanos mais profundos. Conectar-se com nossas necessidades melhora nosso relacionamento conosco mesmas e com os outros.

Pedidos

Para atender às nossas necessidades, fazemos pedidos específicos que acreditamos que servirão a esse propósito. A arte está em fazer pedidos concretos e realizáveis, mantendo a disposição para ouvir um “não” e continuar buscando maneiras de atender às necessidades de todos.

Empatia e Autoempatia na CNV

A empatia é um componente crucial da CNV. É o processo de se conectar com outra pessoa, adivinhando seus sentimentos e necessidades. A autoempatia, por sua vez, envolve trazer a mesma atenção compassiva para si mesma, ouvindo interpretações e julgamentos para esclarecer como estamos em termos de sentimentos e necessidades.

Transformando o Cotidiano com a CNV

A CNV nos convida a uma mudança radical na forma como pensamos sobre a vida e o significado dela. Nos dá ferramentas e consciência para entender o que desencadeia comportamentos, assumir a responsabilidade por nossas reações e aprofundar nossa conexão conosco e com os outros.

A Comunicação Não Violenta é mais do que uma técnica, é uma prática de vida que nos leva a mais liberdade, conexão e compreensão. Ao focarmos em necessidades, sem interpretar ou transmitir críticas, culpa ou demandas, nossa criatividade mais profunda floresce, e soluções surgem que antes estavam bloqueadas de nossa consciência.

Então, que tal começarmos a praticar a CNV em nossas vidas? Vamos juntas nessa jornada de transformação, conectando-nos de maneira mais autêntica e compassiva com nós mesmas e com os outros. A magia está (também) na comunicação!

Referências para se aprofundar no tema:
Comunicação não-violenta: técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais – Marshall Rosenberg

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